segunda-feira, 2 de maio de 2011

Projeto Vida por Vidas


Este é um projeto anual promovido pela Igreja Adventista do 7º Dia. Criada em 2005 e premiada em 2006 pela Organização Mundial de Saúde, a campanha já somou mais de 300 mil doadores em oito países da América do Sul.

Hoje o Vida por Vidas conta com doações trimestrais, o que mantém uma regularidade dos doadores. O grande objetivo é suprir a demanda dos estoques de sangue nos hospitais e hemocentros, através do estabelecimento do hábito de doar sangue e também da conscientização de cada cidadão, quanto à importância de ser um doador regular.
O alvo do projeto Vida por Vidas na Região Norte é alcançar 20 mil bolsas de sangue neste ano e cadastrar novos doadores. Ao longo de 2011, em junho e setembro, ainda serão feitas mais duas campanhas de doação de Sangue.
De acordo com a Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa), apenas apenas 1,7% da população paraense é doadora de sangue, índice baixo, comparado a média de 3% indicada pelo Ministério da Saúde.  
O hemocentro tem a média diária de 250 doações de sangue e quase 300 atendimentos transfusionais. Somente no ano passado, o hemocentro coletou 91.290 bolsas de sangue e atendeu 142.875 transfusões da rede hospitalar. Entretanto, o número ainda é baixo para Fundação, ao ser considerado aspectos como o crescimento da demanda por sangue no País de 58,3% dos transplantes (de 2003 a 2009), o crescimento da expectativa de vida da população e o uso cada vez maior de sangue como suporte terapêutico em doenças
Além da doação de sangue, o hemocentro também realiza cadastro para doadores de medula óssea. O serviço é oferecido desde 2002 e é ligado ao Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), ligado ao Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Rio de Janeiro. Até março deste ano, 61 mil pessoas estavam cadastradas como doadoras, mas o número ainda é baixo quando se considera o dado estatístico de compatibilidade da medula.